Vereadores de Macaé formam comitiva para participar da COP30
Os parlamentares Ricardo Salgado, Leandra Lopes e Luciano Diniz foram os nomes indicados
O presidente da Câmara Municipal de Macaé, Alan Mansur (Cidadania) anunciou na sessão da última terça-feira (21), a formação de uma comitiva para representar o Legislativo e a cidade na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30. O evento reúne mais de 60 países para discutir soluções para a crise climática e a sustentabilidade global. A edição de 2025 acontecerá no Brasil de 10 a 21 de novembro, em Belém do Pará.
Os parlamentares Ricardo Salgado (MDB), Leandra Lopes (PT) e Luciano Diniz (Cidadania) foram os nomes indicados para integrar a comitiva junto do presidente. “Participar dos debates também pode trazer boas ideias a serem implementadas em Macaé”, argumentou Alan.
Ricardo mencionou a recente polêmica envolvendo a licença ambiental concedida à Petrobras, para iniciar os estudos de prospecção e exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas – umas das regiões com ecossistema mais sensível do planeta. Ele fez uma analogia com o que ocorreu na cidade desde a descoberta de petróleo na Bacia de Campos. “Vivenciamos em Macaé a busca pelo equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental”.
Para Luciano, por esse motivo a delegação de Macaé tem muito a contribuir. “Sofremos com o crescimento econômico e populacional desordenado. Enfrentamos o desafio da favelização e outros problemas sérios. Mas em 1974 nos faltava expertise. Agora, me honra participar deste novo momento para trazermos avanços mais efetivos”, disse ele comparando com a ECO 92, que aconteceu no Rio de Janeiro, há mais de 30 anos atrás.
Apesar dos avanços obtidos com o desenvolvimento econômico, Leandra adverte que a região do Amapá, na Foz do Rio Amazonas, é terra de povos indígenas. “Todos os impactos ambientais e sociais aos povos originários devem ser considerados com muita responsabilidade. Além disso, a região é berço de uma biodiversidade única que pode sofrer danos irreversíveis com a exploração de petróleo”.

