Tremor de terra de 2.0 na escala Richter é registrado em São Gonçalo

Tremor de terra de 2.0 na escala Richter é registrado em São Gonçalo

Abalo ocorreu há três dias, segundo a Rede Sismográfica Brasileira (RSB) e não foi sentido pela população

São Gonçalo, município da Região Metropolitana do Rio, registrou um tremor de terra de magnitude 2.0 na escala Escala Richter. O abalo aconteceu na tarde da última terça-feira (11), mas só foi divulgado na tarde de quarta-feira (12) pela Rede Sismográfica Brasileira (RSB).

Registrado às 13h7, o tremor de terra foi classificado como sendo de baixa magnitude. Uma das estações da RSB, captou e o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) fez a análise. Tremores de terra de baixa magnitude são relativamente comuns no Brasil, explica a divulgação do registro.

“Em geral, esses pequenos sismos são causados por pressões geológicas movimentando pequenas fraturas na crosta terrestre”. Não há relato de que a população tenha sentido o tremor, segundo a RSB.

Esta escala de magnitude de momento é baseada no “momento sísmico” do terremoto, que explica o quanto a crosta terrestre se desloca em um terremoto, o tamanho da área ao longo da fissura da crosta e a força necessária para superar o atrito naquele local, juntamente com o ondas sísmicas que a mudança cria.

A magnitude do momento será maior se houver mais atrito e deslocamento ao longo de uma distância maior.

As ondas sísmicas são medidas por sismógrafos, que utilizam um pêndulo preso a uma mola que se move com o tremor da Terra, gerando uma espécie de gráfico denominado sismograma.

Em menor escala, o município de Claraval (MG) registrou dois tremores de terra na manhã desta quarta-feira (12). O primeiro sismo, de magnitude 1.7 mR, ocorreu às 4h51 e o segundo tremor, de magnitude 2.0 mR, ocorreu às 5h2.

“Pequenos tremores em Minas Gerais não são incomuns, muito pelo contrário. É o estado com o maior número de abalos sísmicos registrados. Os tremores naturais, na sua grande maioria, se devem às grandes pressões geológicas que atuam na crosta terrestre”, explica Bruno Collaço, da USP.

Com informações da CNN Brasil