Historiador de SJB, Bruno Costa se tornará imortal da Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura

Historiador de SJB, Bruno Costa se tornará imortal da Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura

Jornalista, ele vai ser empossado em cerimônia no Palácio Guanabara 

O jornalista e historiador de São João da Barra, Bruno Costa, vai ser empossado na secular Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura (Abrasci) no próximo dia 27 de junho, às 18 horas, no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro. O sanjoanense vai ocupar a cadeira número 80 que tem como patrono o jornalista e crítico literário, José Joaquim Pessanha Póvoa.

A instituição abriu as portas para o historiador a partir da notícia da publicação da biografia da poeta Narciza Amália vista com grande interesse pela academia que tem uma idolatria pela escritora revolucionária do século XIX e que é patronesse da cadeira 65 da Abrasci, ocupada, atualmente, pela jornalista amazonense Lúcia Leão.

O evento de posse será concomitante à solenidade comemorativa do mês de junho, destacando o “Combate Naval do Riachuelo” onde serão prestadas homenagens a personalidades do mundo cultural, empresarial e social.

“Ficamos altamente entusiasmados com a notícia da biografia, inclusive, sabendo que este ano é o centenário da morte de Narciza. Esse livro será um divisor de águas. Tenho certeza de que Bruno irá contribuir muito com a nossa instituição, pois carrega um currículo com potencial jornalístico, cultural e histórico”, ressaltou Janssen Hugo Lage, diretor da Abrasci.

Para Bruno Costa, este é um momento ímpar para sua vida e coloca São João da Barra num patamar importante na instituição centenária, referindo-se a três sanjoanenses ligados à Academia, além de Pessanha Póvoa e Narciza Amália, agora ele se torna um acadêmico. “É impressionante o poder de Narciza Amália. A partir da biografia que escrevi dela, as portas começam a se abrir. O livro mostra claramente que ela foi uma das maiores mulheres do Brasil”, afirma.

A Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura é uma entidade que está em atividade no Brasil desde 1910, e reconhece os méritos de cidadãos que se destacam no desenvolvimento sociocultural, científico, artístico e histórico do Brasil. A instituição tem sede em Brasília e em São Paulo.

Currículo

José Joaquim Pessanha Póvoa (São João da Barra, 15 de abril de 1836 — Vitória, 17 de julho de 1904) foi um advogado, jornalista, político, escritor e poeta. Quando estudava Direito em São Paulo, fundou o Instituto Dramático, em 1860, e com Nabuco Araújo, editou a Revista Dramática, que durou 22 números e se destinava a desenvolver e propagar a educação teatral entre os estudantes. Colaborou com o Jornal das Famílias (1863/1878) e com a Revista do Ensaio Filosófico Paulistano, fundada por Álvares de Azevedo. Foi Chefe de Polícia do estado do Rio de Janeiro no governo de Francisco Portela.

E também é o autor da letra do hino do estado do Espírito Santo. Foi o prefaciador do livro Nebulosas, de Narciza Amália. Foi o primeiro crítico literário da obra de Fagundes Varela de quem se tornou amigo. Esteve algumas vezes em Portugal com quem manteve estreitos laços com intelectuais lusitanos e escrevendo para a imprensa portuguesa.

Bruno Azevedo da Costa, natural de São João da Barra/RJ, nascido em 10 de agosto de 1977. Jornalista, escreveu para jornais da região norte fluminense e fundou o jornal Quotidiano, circulando entre 2007 e 2016. Venceu um concurso literário da Unesco sendo o livro publicado trilingue. Participou do livro ‘Crônica para a Cidade Amada’, de Arnaldo Niskier.

Na produção cultural foi criador do Concurso de Marchinhas Carnavalescas de São João da Barra e na gestão pública desenvolve trabalhos de produção de políticas culturais na literatura, dança, música, teatro, dentre outros. É professor de Ciências Humanas – Geografia, História, Sociologia e Filosofia. É pós-graduado em Filosofia e Mestrado em Políticas Sociais (UENF). Sua formação em História foi pela UNIRIO com a temática da ditadura empresarial-militar que pretende virar livro ainda em 2024. É biógrafo da poeta Narciza Amália. Foi eleito Conselheiro Estadual de Política Cultural do Rio de Janeiro representando a região Norte Fluminense. Bruno é funcionário público municipal há 22 anos, passando pela Secretaria de Comunicação e atualmente é Ouvidor da Secretaria Municipal de Cultura.