Boletim Nuperj: Estado do Rio de Janeiro gera mais de 16 mil empregos em setembro

Boletim Nuperj: Estado do Rio de Janeiro gera mais de 16 mil empregos em setembro

Setor de serviços segue liderando contratações, seguido do Comércio e da Construção Civil; Agropecuária registrou queda no mês

O Estado do Rio de Janeiro gerou 16.009 vagas de emprego formal em setembro último, com forte participação do setor de Serviços, somando 10.309 vagas. Já o Comércio gerou 2.721 vagas; a Indústria 1.269 e a Construção Civil 1.809 vagas. Por outro lado, a Agropecuária não teve o mesmo desempenho, eliminando 99 vagas no mês. Os dados são do Núcleo de Pesquisa Econômica do Estado do Rio de Janeiro (Nuperj), ligado à Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF).

No acumulado de janeiro a setembro de 2025,m o estado gerou um saldo de 97.114 vagas de emprego, sendo a Capital responsável por 40,15% do saldo total. O município do Rio de Janeiro, com 41.404 vagas, seguido por Macaé, com 7.147 vagas, e Duque de Caxias, com 5.794 vagas, lideram o conjunto de municípios com os maiores saldos de emprego acumulado em setembro.

A distribuição regional concentrou um saldo de 67.091 vagas de emprego na Região Metropolitana; 13.448 vagas na no Norte Fluminense; 5.646 na Baixada Litorânea; 5.740 vagas no sul fluminense; 3.637 vagas na mesorregião Centro e 3.057 no Noroeste Fluminense no ano até setembro.

“Na avaliação setorial, o destaque ficou por conta das atividades do Setor de Serviços, com 60.058 vagas criadas. Os principais subsetores do Setor de Serviços geradores de emprego foram: Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, com geração de 27.077 vagas; Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais, com 15.412 vagas”, observa o economista e professor da UENF Alcimar Chagas, acrescentando que o setor “Outros Serviços criou 6.961 vagas; Transportes, Armazenamento e Correio 5.339 vagas, e Alojamento e Alimentação criando 5.267 vagas no período”.

Complementarmente, o setor de Construção Civil gerou 14.491 vagas, as Atividades Industriais geraram 13.775, o Setor do Comércio gerou 7.002 e o Setor da Agropecuária gerou 1.788 vagas no mesmo período.

“Conclusivamente podemos observar que a forte concentração de emprego nas atividades de serviços de baixo padrão tecnológico e baixos salários, com reflexos na eliminação de emprego no comércio, confirmam as reais dificuldades por que passa a economia fluminense neste ano”, complementa Alcimar Chagas.