Enquanto espera decisão da Justiça, Natividade segue com prefeito interino
O prefeito eleito Taninho Toledo teve sua candidatura impugnada pela Lei da Ficha Limpa
Natividade, cidade no Noroeste Fluminense, com pouco mais de 15 mil habitantes, começou 2025 ainda sem saber quem comandará o município nos próximos quatro anos. A indefinição se deve a impugnação do então candidato à Prefeitura, Taninho Toledo (União), três dias antes das eleições, por conta da Lei da Ficha Limpa, que segue tentando validar o resultado das urnas na Justiça. Ele venceu a disputa com 4.612 votos, 47,09% do total. Por enquanto, o presidente da Câmara dos Vereadores, Fabrício “Mosquinha” (União), assumiu a Prefeitura interinamente nesta quarta-feira (1°).
Na primeira tentativa de assumir o cargo, o relator, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Nunes Marques, negou um recurso especial impetrado pelo político. Agora, ele aguarda decisão do plenário da Corte. Em seu argumento, a defesa de Taninho diz que, apesar de ter sido condenado por improbidade, a decisão não considerou que tenha havido dolo ou enriquecimento ilícito por parte do candidato, portanto não se aplicaria a inelegibilidade determinada pela Lei da Ficha Limpa.
Caso a decisão final do TSE for pela inelegibilidade serão convocadas eleições suplementares para definir o prefeito. Até que a Justiça volte a se manifestar, a Prefeitura segue sendo dirigida pelo presidente da Câmara de Vereadores.