Delegada Madeleine quer criar uma subprefeitura na Baixada Campista
Ela passou o sábado participando de reuniões na região que concentra mais de 200 mil moradores
A Delegada Madeleine (União Brasil), pré-candidata à Prefeitura de Campos, está percorrendo o município participando de reuniões. Ela, além de se apresentar, também fala de suas propostas para o município. Neste sábado (11), por exemplo, defendeu a criação da Subprefeitura da Baixada, local onde esteve, acompanhada do ex-vereador Marcos Bacellar, pai do presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Rodrigo Bacellar (União).
“Penso que uma subprefeitura poderia dinamizar a prestação de serviços e corresponder ao que a Baixada merece em termos de tratamento. Aqui tem um pólo com 140 indústrias cerâmicas, um heliporto com movimentação de até 40 voos diários contra 14 do aeroporto de Macaé” disse.
A pré-candidata ainda aproveitou para mandar uma indireta para o seu oponente na disputa, o prefeito Wladimir Garotinho (PP). “O que se vê é uma marginalização administrativa inexplicável. Até parece que a Baixada só existe em dias de show no Farol. Não tem explicação uma região tão grande e importante ficar marginalizada com moradores sem transporte e saúde” alfinetou.
A ideia da Delegada, é uma desconcentração administrativa para fomentar o desenvolvimento econômico da Baixada Campista com geração de empregos, renda, retomada nos serviços de transporte público e garantia de atendimento na saúde. Ela pontuou que a região tem um contingente populacional estimado em 220 mil pessoas, número superior ao de vários municípios no Estado do Rio de Janeiro, além de sua localização estratégica próxima ao Porto do Açu, sendo uma retroárea para expansão do maior Complexo Industrial Portuário da América Latina.
“Se a Baixada fosse um município entre os 92 existentes do Estado, estaria entre as 14 maiores cidades fluminense, à frente de Maricá e Itaboraí, por exemplo. Só a Baixada tem uma população quase no mesmo patamar de Macaé e Cabo Frio. Campos é a cidade com maior extensão territorial do Estado, portanto, não é razoável uma concentração de poder administrativo diante de um território tão extenso”, disse.
O município com orçamento superior a R$ 3 bilhões, segundo a Madeleine, deveria ser indutor do desenvolvimento local, promovendo fluxo de renda entre os moradores e adotando medidas para o encadeamento das atividades produtivas.
