Campos e Macaé tinham 56 favelas com mais de 63 mil moradores, aponta Censo 2022
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
O Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que Campos e Macaé são as cidades do Norte Fluminense com a maior quantidade de favelas, tinham a época 30 e 26 respectivamente. Só que Macaé tem o maior número de moradores nas favelas, 49.832 (20,7% da população do município de 246 mil) contra 13.589 em Campos ou 2,8% da população de quase 500 mil pessoas.
Já São Francisco de Itabapoana tem cinco favelas com 1.753 moradores ou 3,9% dos mais de 45 mil habitantes. São João da Barra é o município com o menor número de favelas, apenas uma onde residem 200 moradores igual a menos de 1% da população. Quissamã e Carapebus, não têm favelas.
Na entrada da Região dos Lagos, Rio das Ostras tem nove favelas e 10.451 pessoas morando, o que representa 6,7% da população do município superior a 156 mil habitantes. Maior cidade da Região dos Lagos, Cabo Frio tem 46.474 moradores em favelas, 20,9% da população que passa dos 222 mil habitantes.
Total de favelas
O Censo 2022 encontrou 12.348 Favelas e Comunidades Urbanas, onde viviam 16.390.815 pessoas, o que equivalia a 8,1% da população do país. Em 2010, foram identificadas 6.329 Favelas e Comunidades Urbanas, onde residiam 11.425.644 pessoas, ou 6,0% da população do país naquele ano.
O Rio de Janeiro é o segundo estado com o maior número de favelas, ficando atrás somente de São Paulo. O território fluminense conta com 1.724, e o paulista tem 3.123.
Entre as 12.348 Favelas e Comunidades Urbanas do país, a Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ), era a mais populosa, com 72.021 moradores, seguida por Sol Nascente, em Brasília (DF), com 70.908 habitantes; Paraisópolis, em São Paulo (SP), com 58.527 pessoas e Cidade de Deus/Alfredo Nascimento, em Manaus (AM), com 55.821 moradores.
Os pesquisadores do IBGE consideram favelas e comunidades urbanas localidades com características como insegurança jurídica da posse, ausência ou oferta precária ou incompleta de serviços públicos, padrões urbanísticos fora da ordem vigente e ocupação de áreas com restrição ou de risco ambiental.