ANP interdita produção no Campo de Peregrino, na Bacia de Campos

De acordo com o documento da Prio, o ofício aponta a necessidade de melhorias na documentação de gestão e análise de risco, e adequações no sistema de dilúvio
A Agência Nacional do Petróleo (ANP), decidiu, na última sexta-feira (15), interditar o FPSO Peregrino, navio-plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo operado pela Equinor, na Bacia de Campos. Ofício da Superintendência de Segurança Operacional da autarquia foi encaminhado às companhias consorciadas do ativo, segundo informou a Prio, nesta segunda-feira (18).
De acordo com o documento da Prio, o ofício aponta a necessidade de melhorias na documentação de gestão e análise de risco, e adequações no sistema de dilúvio, o que já estaria sendo providenciado pela operadora da unidade. “A Equinor iniciou imediatamente os ajustes necessários”, diz a Nota da empresa.
A previsão é de que os trabalhos tenham duração de três a seis semanas. A Prio, que é parceira no consórcio e futura operadora do ativo, informou que trabalha em conjunto com a Equinor e colabora “com todos os recursos possíveis para a resolução das matérias”.
Em maio, a Prio, que já detinha 40% de participação no campo de Peregrino, na Bacia de Campos, anunciou a compra dos outros 60%, por US$ 3,35 bilhões.