PF deflagra em Rio das Ostras Operação Vulturino II

PF deflagra em Rio das Ostras Operação Vulturino II

Investigado foi preso em flagrante por armazenar imagens de abuso sexual infantil

Nesta quarta-feira (4), a Polícia Federal deflagrou a Operação Vulturino II em Rio das Ostras. O objetivo é combater a produção, o armazenamento e o compartilhamento de fotos e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil. Um homem de 39 anos acabou preso.

Na ação, policiais federais da Delegacia de Macaé  cumprem um mandado de busca e apreensão em Rio das Ostras, expedido pela 2ª Vara Federal Criminal de Campos. A apuração teve início após uma notícia-crime – recebida pela PF – informando sobre a existência de uma sala de bate-papo em determinada plataforma virtual, a qual era voltada para o compartilhamento de imagens de abuso sexual contra menores de idade.

Após a realização de diligências investigatórias, a Polícia Federal identificou o usuário responsável pela criação da sala virtual, um morador da cidade.

Durante cumprimento do mandado, os policiais federais localizaram imagens (vídeos/fotos) com conteúdo de abuso sexual infantil armazenados no celular dele, o que resultou em sua prisão.

Além do celular, os policiais apreenderam um notebook, um HD de computador, três pendrives e dois cartões de memória. Todo o material será submetido à perícia técnica criminal.

O investigado, de 39 anos, foi preso em flagrante e responderá pelo crime previsto no artigo 241-B do ECA (armazenar), além de outros crimes que porventura venham a ser descobertos ao longo da investigação.

Com a recente aprovação da Lei nº 14.811, em janeiro de 2024, o crime de armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil passou a ser considerado crime hediondo, portanto inafiançável. A lei instituiu medidas de proteção à criança e ao adolescente contra a violência nos estabelecimentos educacionais, além da prevenção e combate ao abuso sexual da criança e do adolescente.

O nome da operação é uma alusão à ave de rapina conhecida como Abutre. Seu nome, no sentido figurado, também remete a uma pessoa desumana, sem compaixão e insensível ao sofrimento alheio.

Por comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro