Rosinha prefere o silêncio em depoimento à Polícia Federal
Advogado, Paulo Roberto afirma que
ação e mandados de busca e apreensão na casa da ex-prefeita, foram medidas invasivas
A ex-governador do Rio e ex-prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, foi a delegacia da Polícia Federal na cidade, nesta terça-feira (5) para prestar depoimento sobre um suposto rombo de R$ 383 milhões no Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Campos (PreviCampos) em sua administração na Prefeitura. Porém, durante o depoimento, ela preferiu o silêncio.
No último dia 28, agentes da PF foram na residência do casal Garotinho, na Lapa, em Campos, portando mandados de busca e apreensão. Segundo o delegado Wesley Amato, responsável pelas investigações, a Operação Rebote busca
arrecadar elementos de prova para se conseguir o indiciamento dos envolvidos pelo crime de gestão fraudulenta.
Para Paulo Roberto, advogado de Rosinha, a ação e os mandados de busca e apreensão na residência da ex-prefeita, foram medidas invasivas e que não haveria nenhuma ilicitude cometida por ela em relação ao PreviCampos. Ele diz que “o que é apontado contra Rosinha não é fraude, é uma nomeação de pessoas que não teriam aptidão (para os cargos)”.