OceanPact e Vast Infraestrutura iniciam testes com biocombustíveis no Porto do Açu

OceanPact e Vast Infraestrutura iniciam testes com biocombustíveis no Porto do Açu

 

O abastecimento será realizado no Terminal de Líquidos do Açu (TLA), da Vast

A OceanPact e a Vast Infraestrutura iniciam em setembro os testes com HVO – Óleo Vegetal Hidrotratado (Hydrotreated Vegetable Oil) em embarcações que atuam no Porto do Açu.

As duas empresas firmaram um acordo para fomentar a utilização de biocombustíveis no Complexo Portuário do Açu, no norte fluminense.

Objetivo da Parceria e Descarbonização

A iniciativa tem como objetivo testar a viabilidade do uso de biocombustíveis no abastecimento das embarcações da OceanPact que atuam no terminal de transbordo de petróleo da Vast (T-Oil), contribuindo com a descarbonização das operações. O abastecimento será realizado no Terminal de Líquidos do Açu (TLA), da Vast.

“O TLA fornecerá a infraestrutura necessária para potencializar a utilização de biocombustíveis, além de funcionar como um hub para armazenar e movimentar uma gama diversificada de líquidos. O acordo assinado reforça nossa posição estratégica para a cadeia logística nacional e nosso papel relevante na descarbonização do setor marítimo”, diz Adriano Lima, diretor de Sustentabilidade da Vast Infraestrutura.

As empresas já colaboraram na implementação de um sistema de fornecimento de energia elétrica em terra (Onshore Power Supply – OPS) para essas embarcações, atualmente em operação no T-Oil.

Esse sistema permite reduzir o tempo de funcionamento dos motores durante a atracação, diminuindo, consequentemente, as emissões.
“Reduzir as emissões de carbono em nossas operações representa um avanço concreto rumo à transição energética no setor marítimo. Estamos entusiasmados com o potencial da iniciativa”, afirma Fernando Borensztein, diretor de Sustentabilidade e Novos Negócios da OceanPact.

Próximos Passos e Avaliação de Impacto

Os estudos estratégicos, técnicos, ambientais e operacionais previstos no acordo vão avaliar o impacto da substituição parcial ou total de combustíveis fósseis por biocombustíveis, bem como calcular as emissões evitadas com o uso do OPS.