Armando dispara na disputa pela Prefeitura de Quissamã, vantagem é de 25,5% sobre Marcelo
Segundo pesquisa do Instituto Iguape, o candidato da oposição se consolidou na liderança
Na reta final da eleição para prefeito, o candidato Armando Carneiro (PL), da Coligação Quissamã do Futuro, abriu 25,5 pontos percentuais de diferença para Marcelo Batista (PP), de acordo com a pesquisa do Instituto Iguape, com sede em Cabo Frio, divulgada neste domingo (29). No método induzido, em que o entrevistado recebe uma cartela com o nome dos candidatos antes de responder, Armando alcançou 59,5%, contra 34% de Marcelo Batista. Simone Flores (Republicano) conseguiu 0,3%. Não sabe/não respondeu somou 6,3%. A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número RJ-03727/2024, foi realizada entre os dias 25 e 26 de setembro e teve o sistema JABM de Comunicação como contratante. Foram ouvidas 400 pessoas e a margem de erro é de 4,8 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
Na pesquisa espontânea, a distância entre Armando e Marcelo segue alta, com 20 pontos percentuais de vantagem para Armando – 49,5% a 29,5%. Neste formato, o eleitor é perguntado diretamente em quem votaria para prefeito, desta vez sem a cartela com o nome dos candidatos para escolher em quem votaria. Simone Flores e Dijamim Ferreira somam 0,3% cada, com nulo e branco recebendo 3%, e 17,5% não sabe/não respondeu.
Outra pergunta feita pelo instituto foi sobre a rejeição – em quem o senhor não votaria de jeito nenhum. Nesse quesito, o maior número ficou com Simone Flores, com 35,3%, seguida por Marcelo Batista (28,3%) e Armando Carneiro (18%). Não sabe/não respondeu somou 18,5%.
A pesquisa quantitativa foi feita de forma presencial, cobrindo as regiões urbana e rural do município usando como universo eleitores com 16 anos ou mais. Os eleitores foram selecionados em dois estágios. No primeiro, os setores censitários foram selecionados, probabilisticamente, através do método PPT – Probabilidade Proporcional ao Tamanho, tomando o número de eleitores como base para seleção. No segundo estágio, a seleção do entrevistado, dentro do setor censitário, foi feita utilizando-se quotas proporcionais, com abordagem mista (domiciliar e pontos de fluxo).